Ontem conversava com uma pessoa que está realizando um trabalho com crianças em várias cidades neste mês.
Ela veio esses dias de uma no interior Mato Grosso do Sul e contou que lá encontrou crianças que realmente são crianças. Que brincam e vivem um mundo lúdico e de fantasia que toda criança deveria vivenciar e deveria ter o direito de experimentar.
E ela ainda comparou com crianças com quem trabalhou dias anteriores, em uma cidade mais "desenvolvida" do estado de São Paulo e explicava as diferenças de comportamento, criatividade, visão das coisas e principalmente, da inocência.
Fiquei com isso na cabeça, pensando sobre como será quando um dia tiver filhos. Vivo em uma cidade "grande" mas cresci em uma cidade "pequena". Sei o que é ser criança de verdade, cuja principal preocupação é rolar na terra, subir em árvore, se esconder, criar um brinquedo com um monte de pedra e graveto... enfim... brincar!
E também sei que as crianças da cidade "grande" são praticamente privadas desse sentido de brincadeira e despreocupação com a vida e percebo o quanto são evoluídas no conhecimento das coisas e do mundo.
Mas não será muita maldade fazer com que uma criança de 10 anos saiba como instalar um programa em um computador mas não saiba montar uma pipa?
Das coisas que aquela pessoa me contou, a que mais me chamou atenção e me traquilizou por ver que ainda existem crianças de verdade, foi ouvir que na cidade "grande" uma criança respondeu que queria ser médico ou advogado quando crescesse e na cidade "pequena", outra queria ser astronauta........
As crianças de qual mundo?!?
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